A implantação da Cozinha Comunitária faz parte do Sistema Nacional de Segurança Alimentar – SISAN e tem como público alvo pessoas em situação de vulnerabilidade social, formado por trabalhadores de baixa renda, idosos e a polução em geral que esteja desassistida e situada abaixo da linha da pobreza.
A estruturação da Cozinha foi conseguida junto ao governo do estado, que construiu e equipou, com todas as condições de funcionamento, para atender às pessoas que estejam enquadradas na classificação de acordo com a diretrizes do SISAN.
O nome do novo espaço foi aprovado pela Câmara Municipal de Xinguara, passando a ser denominado de Cozinha Comunitária Municipal Maria Lúcia Pereira Ferreira, com instalações no setor Novo Horizonte e, de acordo com a secretária municipal de Assistência Social, Luciana Ferreira, a cozinha proporcionará um ambiente minimizar as desigualdades sociais, com princípios educativo, onde segundo ela, tem o objetivo de melhorar os hábitos e práticas alimentares; princípio organizativo pois defende os direitos da cidadania, bem como princípio emancipativo, visando também promover a autonomia e independência dos beneficiários.
Além disso, Luciana ressaltou que a gestão da Cozinha será compartilhada, solidária e na perspectiva de caminhos da sustentabilidade, objetivando, assim, encontrar formas de gestão participativa e captação de recursos próprios, alinhado com a geração de emprego e renda.
“A política de segurança alimentar trabalha objetivando a emancipação, e como a nossa estrutura para o funcionamento da Cozinha tem instalações adequadas, teremos então possibilidade de ministração de cursos com a finalidade de capacitar mão de obra para o setor de alimentos na nossa cidade”.
Para atender os beneficiários, a Secretaria Municipal de Assistência Social também poderá contar com parcerias de instituições religiosas dentre outras, que queiram realizar ações sociais, seja fornecendo alimentação ou ainda mediante cursos que contemplem essas pessoas.
“Essa é uma das políticas mais importantes no momento atual para proteção de indivíduos que se encontram em situação de violação de direitos”, afirma ela.
A obra teve custo aproximado na ordem de quinhentos e sete mil, duzentos e quatro reais e vinte e um reais (R$ 507.204,21) e terá funcionamento de segunda a sexta-feira.
Fonte: Xinguara Ativa